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Multiplicadoras e multiplicadores de saberes agroflorestais concluem formação no arquipélago do Marajó

Foto do escritor: Redação BelterraRedação Belterra

Projeto Marajó Resiliente reforça práticas adaptativas e resiliência climática nas comunidades locais



Entre os dias 15 e 18 de janeiro de 2025, foi realizada a etapa final da formação de Multiplicadoras e Multiplicadoras de Saberes Agroflorestais do projeto Marajó Resiliente. O encerramento, marcado por atividades práticas e momentos de celebração, foi realizado e guiado pelo Instituto Belterra e aconteceu na Pousada Marajó, no município de Salvaterra, e contou com a participação de agricultoras e agricultores dos municípios de Cachoeira do Arari, Salvaterra e Soure, os três territórios atendidos pelo projeto. 


A formação, que teve como tema principal "Técnicas e práticas adaptativas utilizadas em sistemas agroflorestais diversificados e produtivos no Marajó", incluiu atividades de campo, planejamento de unidades de referência (URs) e diálogos sobre estratégias adaptativas. Com o acompanhamento da equipe técnica do projeto, os participantes puderam consolidar aprendizados sobre bioinsumos, manejo da biodiversidade e práticas de mínimo impacto. 


Para Kamila Leão, engenheira agrônoma do Instituto Belterra, o evento marcou a conclusão de uma etapa importante e desafiadora para a organização. “Conduzir o componente 1 do projeto Marajó Resiliente foi bastante inovador, especialmente por conta das questões logísticas do arquipélago. Ainda assim, conseguimos cumprir os objetivos do plano de formação, equilibrando teoria e prática em cada módulo, e contamos com o apoio de especialistas fundamentais para o sucesso de todo o processo.” 


Além de celebrar os resultados alcançados, a formação representa um marco para a promoção da resiliência climática no Marajó. “Agora, estamos na fase de selecionar 30 dos 34 participantes para iniciar a implementação das áreas de referência. Estamos preparando um evento especial para a entrega dos certificados, previsto para o final de fevereiro”, acrescentou Kamila. 


A construção de arranjos locais 

No último dia, os multiplicadores e multiplicadoras apresentaram os arranjos finais das URs, que servirão como referência para a implementação e disseminação de sistemas agroflorestais diversificados nas comunidades. O momento foi um marco para o projeto, simbolizando a conclusão de uma etapa fundamental para a promoção da resiliência climática e a valorização de práticas adaptativas locais. 


“Falar do projeto é falar de gratidão, de esperança de dias melhores, é falar de conhecimento adquirido em todos os módulos. Foi bastante gratificante participar. Eu tenho certeza que esse projeto vai agregar e muito dentro da minha família. Um modo de vida de cuidar da natureza, arrecadar uma alimentação sustentável e também agregar valores à minha economia. Esses cinco módulos foram muito gratificantes, apesar de não ter sido fácil, que a gente não vai falar só de facilidade. Esse último módulo em especial, onde a gente veio fazer a prática do plantio de uma área experimental.”, contou Francx Lange Barbosa da Conceição, agricultor do Quilombo Boca da Mata, no município de Salvaterra. 


Celebrando conquistas e olhando para o futuro 

O encerramento foi marcado por um momento de confraternização, reforçando o sentimento de coletividade entre os participantes. Mais do que uma capacitação, a formação criou uma rede sólida de multiplicadores que atuarão como elos fundamentais na promoção de práticas agroflorestais sustentáveis, respeitando os saberes ancestrais do território marajoara. 


“O projeto nos trouxe conhecimento amplo de como lidar em prol de uma agrofloresta, em prol dos nossos benefícios como um todo, geração de renda e alimentação, e também de pensar nas gerações futuras. Eu já faço uma graduação em Agroecologia pelo IFPA, e tudo me ajudou muito. Mesmo fazendo um curso ligado ao projeto, eu senti que aprendi muito em relação a sala de aula, confesso que fiquei grata com tantos conhecimentos.” compartilhou a multiplicadora Adriane Portal Bibiano da  Vila Retiro Grande em Cachoeira do Arari. 


O projeto Marajó Resiliente é realizado pela Fundação Avina em parceria com o Instituto Belterra, IEB e Conexsus, com apoio do Fundo Verde do Clima (GCF). 

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